domingo, 7 de março de 2010

"Todas as escolas se parecem"

Inicialmente digo que “aparentemente, todas as escolas se parecem”, na minha experiência de aluna, desde o início, do primeiro contato com a escola observei um novo mundo por de trás daquela salinha minúscula que se chamava “sala de aula” havia carteiras e cadeiras um pouco velhas e desgastadas, um quadro negro, uma caixinha de giz, apagador e uma bela moça de jaleco, que me pegou pela mão e me fez descobrir um novo mundo, cheio de letras e conhecimentos, a partir daquele momento a escola faria parte da minha vida como estudante. Depois de alguns poucos anos mudei de escola, uma nova escola, com um enorme portão, muros altos todos pintados por alunos e muitas salas de aulas, uma do lado da outra, o espaço era pequeno para tantas salas que havia mais um andar para comportar mais salas. Desta vez a minha sala de aula tinha carteiras e cadeiras novinhas, era grande e espaçosa, o quadro negro também era enorme, havia também como na antiga giz e apagador e desta vez uma bela senhora com jaleco. Em ambas as escolas tudo era parecido, o caminho a ser percorrido por elas também era o mesmo, o de ensinar, de preencher todos aqueles alunos com conhecimento que quase nunca tem fim. O que se percebe é que praticamente todas as escolas são parecidas em suas estruturas físicas, algumas melhores cuidadas outras não, mais o que talvez tenha diferenciado a minha vivência nestas duas escolas citadas fora a convivência com a equipe profissional da mesma, na primeira havia contato apenas com a professora de sala, pouco me lembro do restante da equipe pedagógica e administrativa. Já na outra escola havia um maior contato com estes profissionais, desde o porteiro da escola até a diretora, que guardava meu nome com carinho e que volta e meia passeava pelo pátio na hora do recreio para conversar com os alunos, nesta segunda escola o ambiente era mais parecido com o familiar.

Leimar Michele Puton

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